sexta-feira, 30 de julho de 2010

entre flores e declarações.


Meu amor, não sou um brinquedo do qual hoje cê tira do baú, esquecido com tantos outros, e resolver relembra o tempo que passou. Foi bom, eu sei. Aqui tem carne e sangra. Tem pele e também sangra. Um coração teimoso que te quer tão bem, que te cuida mesmo à distância. Porque palavras, meu amor, essas palavras que te dou com tanto carinho e devoção, são tão sagradas, fiéis... Elas te cuidam, elas te buscam, elas te querem. Mas não sou um brinquedo, eu sangro.

Sangro, toda vez, com as mudanças bruscas das tuas atitudes. Quando cê simplesmente se ausenta e ma dá o silêncio como respostas. Essas palavras vagas, cuspidas na minha cara, são como navalhas cortando minha pele, minha falta de vergonha na cara. E sangra. É fraqueza essa falta de vergonha na cara, é amor.

Não há raiva, só um imenso carinho e vontade que me queima por dentro.
mas,
Um pouco de razão e amor-próprio não fazem mal a ninguém, não é mesmo?

#nowplaying Banda Manitu- Lembrar de amar ♪

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