segunda-feira, 19 de julho de 2010

Inutilmente.

Hoje nada que eu tenha feito ou dito adiantou. Foi um dia perdido. Não, antes fosse perdido. Eu que me perdi nele, e de mãos amarradas fiquei. Hoje, só meu corpo viveu. Minha mente não raciocinou, usou apenas comandos impressos em sua memória. Minha alma não estava aqui. Quando precisei falar, minha voz não saiu. Hoje, não sou suficiente para ninguém, nem para mim mesma. Pequena. O dia está terminando de maneira estúpida. Eu deveria ter calado, e falei. E de maneira mais estúpida e inútil ainda, insisto com essas palavras. Vãs tentativas de cometer mais algum erro antes de dormir. Dormir?

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